São Paulo 03, maio de 2023
Olá, queridas mamães, eu me chamo Carla, é uma honra contribuir nesse lindo projeto.
Irei contextualizar um pouco, sou cristã, tenho 34 anos, eu me casei antes de concluir a graduação em psicologia, fruto deste relacionamento de 15 anos, nasceu minha filha Isabella que hoje está com 10 anos.
Na época em que engravidei estávamos residindo no interior de São Paulo, nesta fase o nosso casamento estava em crise por motivo de mudanças de comportamento do ex-marido, porém existia dentro de mim a esperança de que superaríamos está fase.
Em virtude da minha gestação, confesso que necessitei me sentir mais segura e protegida, por isso decidi voltar para São Paulo capital, perto da nossa parentela, e assim aconteceu de forma tranquila, sem sombra de dúvida foi a minha melhor decisão.
A família estava ansiosa pela chegada da nossa primogênita, todos estavam certos de que a partir do nascimento da nossa filha, mudanças de comportamento aconteceriam.
Eu confesso que em nenhum momento passou pela minha cabeça atribuir o nascimento da nossa filha a salvação do nosso casamento, eu estava curtindo a minha gestação e organizando os preparativos para acolhê-la em meus braços.
Viver a experiência da maternidade estava sendo uma descoberta sobrenatural, a qual me oportunizou explorar a magnitude de me tornar mãe e viver plenamente a maternagem.
Em contrapartida, eu negligenciava o desgaste do meu relacionamento conjugal, após o nascimento da nossa filha, houve tentativas de restaurar o casamento, porém o cansaço me abateu. Foi quando se esgotaram as minhas forças e eu cheguei à conclusão de encarar o divórcio.
De antemão posso testificar que o processo foi muito doloroso, com marcas que demoraram para cicatrizar.
Os anos foram se passando e eu fui me fortalecendo a vida me exigiu um recomeço e eu na minha pouca força, fui sendo tomada por uma resiliência que eu jamais havia experimentado.
A nossa caminhada não foi fácil, embora tivéssemos sido agraciadas com uma rede de apoio maravilhosa, hoje posso declarar e agradecer, mãe e filha, nós vencemos essa dor, hoje estamos confiantes e vivendo o nosso recomeço.
Espero que minha história de mãe em construção te inspire! É possível recomeçar. Tente outra Vez!
Com amor, mãe de 34 anos, filha de 10 e enteados de 19 e 21.
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Diário da Mãe em Construção 